Sempre tive implicância com essa cidade. É fácil dizer: que cidade é essa que não tem esquina, que não tem museu, que só se anda de carro, que tudo é tão longe...
Hoje pela manhã, resgatei um hábito que faço nas manhãs de sábado na minha querida Porto Alegre. (Tá bom, juro que estou me esforçando pra deixar de ser bairrista e provinciana, mas é uma coisa que leva tempo, tentarei me contralar, ok?) Andar pelas suas ruas, a pé e só. Como amigas ressentidas por alguma discussão antiga, resolvemos nos desarmar e reaproximarmos uma da outra, desta vez com um olhar mais tolerante.
Moro na Asa Sul e na pequena caminhada feita hoje pela manhã, banhada por um solzinho de inverno (até nisso ela está sendo cuidadosa comigo) pude perceber coisas muito bacanas: Biblioteca Demonstrativa (onde é possível empréstimo gratuito de um acervo conteporâneo), Escola Parque (adorei o conceito), Espaço Cultural Renato Russo... Muitas atividades culturais a preços módicos, tendo em vista a proximidade do aniversário de 50 anos da cidade... isso só pra falar de alimento da alma; Ainda tem pazeres bem mundanos: restaurantes naturais, lojinhas de artigos pra casa (estou num momento casa), brechós, botecos... é... cidadezinha interessante essa! E eu ainda nem desbravei a Asa Norte!
Além disso tem as pessoas, né? Tirando o mau cheiro que vem do Congresso Nacional, tem muita gente do bem por aqui, disposta a mostrar o que a cidade tem de bom... reencontrar velhos e bons amigos e fazer novos e atenciosos, (dá até pra se apaixonar – nem que seja por algumas horas – rsrsrsrsrs) fazem com que minha estada por aqui seja bem mais agradável.
Trabalhar, ganhar dinheiro, conhecer gente, fazer a vida; A cidade tem sido generosa comigo. Prometo ter também a mesma postura daqui pra frente...
Saudades de todos!
G3 - Correspondente na Capital Federal
PS.: A queridíssima e viajada G3 redigiu o texto, mas teve problemas na postagem. Assim, G3 enviou o material por e-mail e G1 postou.