sábado, 13 de junho de 2009

Valentine's Day

G1, G3 e G4 foram almoçar em pleno Dia dos Namorados. G2 estava apartada do quadrado por motivos profissionais. Foram a um restaurantezinho charmoso que estava servindo um cardápio especial alusivo à data cuja degustação de 1/4 de cálice de espumante estava inclusa.
Os guardanapos ilustravam flores vermelhas, havia uma vela à mesa rodeada por pétalas de rosas. Tudo muito bonito. A garçonete distribuia as taças de espumante. Pela proximidade das mesas, pudemos ouvir o brinde da mesa ao lado: aos sem amor. É claro que, a partir daí, a conversa das Gs enveredou por esse campo - o amor.
G1 e G3, as solteiras do quadrado, fizeram diversas colocações, enquanto G4, casada e desfalcada da presença de G2, a outra casada do quadrado, se resignava a concordar com tudo... rsrsrsrs
G1 estava afetadíssima por uma forte tpm que ora lhe tirava a energia, ora lhe dava energia em excesso. Hormônios...
Enfim, como sempre, resultou uma teoria, de autoria de G3 e de concordância de todas as Gs, mesmo G2 que estava ausente seria a primeira a concordar. Lá vai: há tantos homens comprometidos infiéis, sejam casados, namorados ou afins, porque há mulheres que permitem tal situação, seja no papel da titular traída ou no papel da outra. Portanto, nós, mulheres, deveríamos fazer uma liga de combate a tal comportamento masculino. Afinal, o mercado se adapta à oferta. Se não houver mulheres dispostas a tais situações, os homens terão que se adaptar. Nós devíamos nos munir da coragem que nos é tão própria e terminar com a infidelidade mundial! rsrsrs Imaginem... Foi só 1/4 de cálice de espumante para cada G...
Falamos em coragem feminina porque são as mulheres as únicas dispostas a terminar uma relação simplesmente porque estão insatisfeitas ou infelizes. Como regra geral, é claro. Os homens, salvo raríssimas exceções (sejamos justas que essas exceções também existem no quesito fidelidade), geralmente só findam um relacionamento quando já tem outro em vista...
No entanto, são temas muito polêmicos. E ninguém quer que se pense que as Gs são meninas mal humoradas quando se trata de amor. Muito pelo contrário! Somos apenas exigentes... hahahahahahahhahaha
Esses dias uma das Gs disse à outra, quando esta argumentava que não encontrava um homem à sua altura: use uma escada! Olha só quanto bom humor! hehehe
Enfim... Abstraindo do lance comercial que envolve essa data, as Gs concordam que o melhor da vida é e sempre será o amor. Mas um amor que some, agregue, valha a pena. No fundo, embora sejamos fortes, autônomas e independentes, somos mulheres e conservamos um certo romantismo... Acreditamos no ser humano, na vida e no amor!
Como esse texto se propõe a ser leve e não muito profundo, vou encerrar com uma piadinha que ouvi na academia ontem à noite: melhor passar o Dia dos Namorados sozinho que o Carnaval acompanhado... Claro, tenho que registrar, foi proferida por um adolescente do sexo masculino. No momento, até me pareceu engraçada, mas agora me parece infame. Deve ser a tpm amenizada... hahahahahahha

11 comentários:

Cuca disse...

Gurias, gurias... Esse negócio de "combinar com os russos" nunca deu muito certo. Melhor pensarem em um "plano B". Em época de individualismo exacerbado como o que se vê hoje em dia, vocês não iam achar um punhado de mulheres dispostas a levantar essa bandeira.

Por outro lado, G1 e G3 não são solteiras. Estão solteiras, o que é diferente. Já tiveram suas experiências. E como a mente e o coração humanos abominam o vácuo, vocês, como tantas outras pessoas, seguem em sua eterna busca pelo amor duradouro. Amor perfeito não existe e todo mundo percebe isso mais cedo ou mais tarde por um simples motivo: nada é perfeito nesse mundo porque as pessoas querem medir a perfeição com suas próprias réguas. Por isso, pessoas ingeligentes já abandonaram essa busca sem sentido e querem apenas amores sinceros regados a fidelidade conjugal, o que, convenhamos, não é pouca coisa pelo que se vê por aí. Mas a busca vale o esforço. Não desistam. Mas já alertei à G1: talvez vocês precisem mudar de ares, mudar os locais, mudar de turma um pouco. Serem vistas por gente diferente. Existem outras pessoas bacanas por aí procurando vocês em algum lugar. Só precisam estar ambos no mesmo lugar e ao mesmo tempo. Portanto, mexam-se! E boa sorte, porque isso sempre ajuda.

Beijos.

Patnini disse...

O quê? Ainda tem que procurar? Ai que preguiça!!
Mas falando sério, agora que estou solteira, depois de ter a maior parte da minha vida como casada, tô um pouco incomodada com esta ditadura do ter que encontrar alguém... será? Ok, é ótimo estar apaixonada, isso dá um colorido pra vida que nada mais dá; mas será que a plenitude da vida se resume a isso? será que nós seres humanos somos tão limitados que só vivemos a plenitude na companhia de um amor? E que tipo de amor? Um amor conjugal? E quanto aos outros tipos de amor?
E quanto dura o colorido, o apaixonamento, até a monotonia tornar tudo cinza? Ai gente que cansaço! Só de pensar em começar tudo de novo dá uma preguiça...
Tenho adorado sair com minhas amigas, sair pra conversar, viajar, conhecer coisas novas, ter meus projetos, me voltar mais pra minha família, minha casa, meu cachorro, coisas que, quando a gente tem um amor, parecem que não damos tanta importância. Será que algum dia vou encontrar o equilíbrio? Não sei, mas por enquanto, mas importante que as certezas (que não tenho nenhuma) são as perguntas que ainda não tem resposta.
Só sei que esse papo de "ter que encontrar alguém" me cansa. Além da liga do não envolvimento com os cafas (leia-se homens que querem ter o melhor da vida de solteiro e o melhor da vida de casado sem pagar o preço de nenhuma das duas situações) acho que vou fundar a liga dos sem ninguém... (rsrsrsrsrs) Pelo direito de ser sozinha, sem ninguém achar que tá faltando nada! Lembrem-se solidão não é deserto afetivo e estar sozinha não quer dizer incompetência para as relações. Pode ser uma escolha sim, ok?

Cuca disse...

Na verdade, o que é intolerável para o ser humano é a solidão. A companhia de um cônjuge é somente uma das manifestações de companhia mas tem um ótimo potencial. É uma companhia que, em tese, é mais cúmplice que as demais, com a qual podemos dividir coisas que não dividiríamos com quase mais ninguém e, óbvio, para fazer coisas que preferencialmente não faremos com mais ninguém também. É apenas uma forma gostosa de companheirismo. Mas não é nada fácil de ser encontrada e daí tanta literatura, cinema e músicas exaltando suas maravilhas. O ser humano é um eterno e incorrigível romântico, em busca da perfeição inatingível. Ele sonha com ela mas se agarra ao que pode alcançar. Mas nunca deixa de sonhar com o ideal... Pobre alma torturada.

Daniela disse...

Meus amigos, vocês filosofando e eu pedalando... rsrsrs
Bom, como tudo na vida, há dois lados, no mínimo. E acho possível conjugar essa liberdade que G3 festejou com o companheirismo delicioso de uma relação estável tão bem defendido pelo Cuca.
Já sei... G3 dirá que sou uma Polyana mesmo... Parte de mim é mesmo, o que vou fazer? rsrsrs
Esses momentos que G3 referiu são o que tornam os momentos a dois mais gostosos e ricos. E um relacionamento não pode e não dever ser uma prisão, ou estará fadado ao fracasso na certa. Portanto, é possível conciliar todas essas atividades à vida de casal. Se nós não damos tanta imprtância a essas coisas quando estamos num relacionamento é outra história... E agimos errado, então. Vale lembrar que somos inteligentes e reflexivos o bastante para aplicar um PDCA básico na vida pessoal também. Ou seja, fazer acordos, novos acordos, rever, avaliar, tudo está valendo para ser feliz.
Mas quer coisa mais gostosa que compartilhar a vida com quem sem ama? Desde as menores até as maiores ocorrências cotidianas. Dormir juntos, acordar juntos, passear juntos, ouvir música juntos, ver um filme juntos... Sem falar na movimentação entre os lençóis... (muitas reticências hahahaha)
Eu sou uma contradição de salto alto mesmo! Afinal, sou independente e adoro ser assim. Gosto muita da minha individualidade e não abriria mão dela, mas faria concessões. E também sou uma romântica incorrigível, com uma inabalável fé na vida, no ser humano e no amor! Ou seja, quero um amor para toda a vida sim! Encontrá-lo é difícil? É sim... Afinal, somos exigentes e seletivas e queremos o melhor, pois é isso que merecemos. E também porque as coisas não são tão complicadas assim, mas as pessoas complicam tudo... Aí me vem a música do Jason Mraz à mente: "So I won't hesitate no more, it cannot wait, I'm sure, there's no need to complicate, our time is short, this is our fate, I'm yours"... Claro, para quem me conhece, sabe que tem a ver com o tema discutido e com um pouco mais...
Para finalizar, que orgulho de ter vocês como amigos! Que troca maravilhosa que fazemos!
Beijos!

Cuca disse...

Cuca, o psicólogo formado (hahaha!) acrescenta mais lenha na fogueira...

Homens e mulheres são muito diferentes (para os piadistas de plantão, NÃO ESTOU falando do óbvio). Mulheres costumam se apaixonar. Homens não. O que nós desenvolvemos tem mais a ver com fascinação que paixão. Se um homem pudesse entrar na mente de uma mulher (e vice-versa) entenderiam como os sentimentos são diferentes. Eles podem até causar reações parecidas mas estão longe de ser a mesma coisa.

Isso explica várias coisas. Explica, por exemplo, porque os homens rapidamente se envolvem com outra mulher enquanto as mulheres amargam a dor da separação por muito mais tempo. Estou falando aqui sobre relacionamentos mais estabelecidos que um simples namoro (ou para ser mais moderno, o "ficar"). Estou falando sobre casamentos (oficiais ou não), em que o casal já compartilha o mesmo teto e vive uma vida realmente a dois. O que acontece é que a fascinação se extingue mais rapidamente que a paixão e potencialmente o homem tem mais facilidade em perder o interesse na amada que o contrário. E também, covardemente, não costumamos colocar um fim na relação e terceirizamos a tarefa para vocês. Só que mesmo antes desse fim já podemos ter alguma nova paixão em vista (nosso coração é mais bandido, volúvel) e isso certamente torna a dissolução mais fácil de transpor. Mesmo que não tenhamos nada "engatilhado", provavelmente quando o fim ocorre já estamos bem mais desconectados da relação que as mulheres e portanto a tendência é que ainda assim nosso processo de cura seja mais rápido.

Claro que nem todos nós, homens, somos dessa forma que descrevi e nem vocês todas estão igualmente representadas neste perfil. Sempre me refiro ao ser humano "mediano", exceto quando deixo claro que se trata de uma situação específica.

Mas no interesse de um maior entendimento entre as partes, peço que não nos entendam mal. Não somos necessariamente maus-caráteres por sermos assim. Simplesmente somos assim. Cabe ao casal procurar continuamente manter a chama do amor, do interesse mútuo. Lembrem-se sempre o que vocês já sabem mas por não entenderem agem como se não soubessem: nós simplesmente adoramos sexo! Ponto! Incontestável. E não conseguimos conceber que não seja recíproco. Simplesmente não dá. Para nós, isso é interpretado como rejeição ou absoluta falta de interesse na relação como um todo. Entenderam bem? A falta de sexo de boa qualidade pode pôr (eternamente com acento) a perder toda a relação porque é um sentimento negativo que transborda rapidamente para todo o resto de nossa psique e contamina toda a relação. Sempre tenham isso em mente, trabalhem esse desinteresse que parece nato em vocês (lamento se não for verdade mas é a impressão que nós temos) e contribuam para a manutenção de uma relação que pode ser ótima.

E agora cabe a vocês deixarem aqui um testemunho da contraparte: o que nós devemos fazer para manter a chama do amor viva e vibrante. Mas pelo amor de Deus, não me venham com uma lista interminável de pequenas coisas. Nós temos mentes simples e paciência igualmente curta. Se colocarem detalhes demais num assunto nós simplesmente nos desligamos e deixamos de entender a mensagem.

Estão começando a nos conhecer melhor agora? Que bom!

Beijos.

Daniela disse...

Preciso de vinho ou um kir royal para poder pensar e opinar... Aguardem... rsrsrs

Daniela disse...

Muito bem... Vamos lá!
Homens e mulheres são mesmo diferentes em muitas coisas. Pelo menos, essa é a regra geral, não é mesmo? No entanto, ultimamente, algumas coisas tem se modificado.
Concordo com as mulheres fantasiam e se envolvem romanticamente, criando projeções. Quase como se após o primeiro beijo já estivesse pensando no nome do futuro filho... hahahahaha
Mas nem todas são assim. É uma imagem meio caricata.
As mulheres, hoje, são independentes economicamente e emocionalmente. O importante é achar o equilíbrio.
Toda essa liberdade, ou libertação, conduziu a alguns caminhos equivocados. Muitas mulheres simplesmente não se valorizam. Acham que são modernas e poderosas, mas seus comportamentos são quase vulgares (às vezes, são vulgares mesmo).
Entretanto, muitas mulheres já tem alguns pensamentos mais masculinos. Ou seja, para algumas mulheres, o sexo pode ser muito bom simplesmente por ser sexo, sem necessariamente estar apaixonada. Claro que quando há amor, o sexo é muito melhor. Nada se compara a sexo com amor. Mas sexo, puro e simplesmente, também pode ser muito legal. Acho hipocrisia dizer que nós mulheres também não achamos homens atraentes, gostosos e interessantíssimos e não sintamos tesão. Achamos e sentimos sim. E podemos nos entregar em razão dessa sensação. O que não significa que a gente ame o cara ou queira se casar com ele. O que não significa também que agimos assim o tempo inteiro. Lá vem o equilíbrio novamente...
O que quero dizer, apenas, é que não condeno sexo sem amor e acho que é saudável também. Ok... Eu sei... Sou uma mulher atípica... Mas não pensem que isso faz de mim uma devoradora de homens ou uma mulher sem coração. Muito pelo contrário!
Portanto, sim, as mulheres também adoram sexo! Sexo é o mais perfeito espelho da relação, eu diria. Se as coisas entre os lençóis (ou onde mais sua imaginação permitir... rsrsrs) vão bem, certamente a relação vai bem. Não quer dizer que só sexo segure uma relação, mas que ajuda bastante, ajuda. E, quando a coisa não vai bem nesse campo, pode ter certeza que respinga em todo o resto.
Culturalmente, historicamente, antroplogicamente, homens e mulheres são criados para desempenhar papéis distintos. As mudanças certamente são vagarosas. Mas ocorrem.
Quanto ao quesito infidelidade, primeiramente, devo dizer que sou absolutamente contra. Acho que não explicação para infidelidade. Se as coisas não vão bem e se há insatisfação, vamos sentar e conversar. Ou se resolve, ou se parte para outra. Mas também quem sou eu para julgar alguém? Há muito mais coisas entre o céu e a terra...
Mas, talvez, aquela característica das mulheres de fantasiar as coisas ajude nisso também. Ou seja, a mulher vê um cara gostoso e até pensa como seria bom brincar na horizontal com ele. E fantasia e brinca com as amigas, o que ajuda a não consumar o desejo. Além de, claro, colocar as coisas numa balança e se questionar se seria bom colocar uma relação legal e bonita a perder por alguns momentos efêmeros. Talvez falte aos homens essa reflexão.
Bom, mas já me estendi demais, para variar... Fico devendo, então, a lista de coisas para manter a chama acesa. Que tal um post sobre isso? Mas talvez não seja nesse blog o lugar adequado e eu poste no Tagarela... rsrsrs

Patnini disse...

Hum... complexo. Preciso de vilho merlot pra elaborar sobre isso. Aguardem...

Cuca disse...

Malbec é ainda melhor... Acho que vai render um texto mais interessante. You should try it!

Patnini disse...

Primeira consideração: merlot, sempre. Pelos menos neste inverno. Ok, sou uma mulher volúvel, quem sabe na próxima estação eu mude de idéia (pra mim sempre terá acento).
Mas voltando ao tema, agora: Amor e sexo.
Amor sagrado e amor profano. Juntos ou separados e qual a relação que homens e mulheres estabelecem com o tema.
Buenas, o bom de participar de um blog é que não precisamos de nenhum método científico ou teorias comprovadas para dar pitaco, não é mesmo? A gente só “acha” e pronto. O que não dá pra fazer quando a gente tem o compromisso de encontrar receitas, que não é o caso. Mas esse achar, obviamente vem das nossas vivências e da nossa construção.
Acho que os homens tem uma relação mais saudável com a sexualidade. Encaram isso como uma necessidade fisiológica (como comer, dormir), enquanto que as mulheres, por uma imposição social muito forte misturam isso a outros sentimentos. E no meio de tudo isso, temos as relações conjugais institucionalizadas, que, pelo menos na cultura ocidental, da qual fazemos parte, se convecionaram relações monogâmicas, não? Então estamos falando de amor sagrado e amor profano separados apenas para solteiros, temos acordo? Ok. Ponto 1.
Para homens e mulheres casados, acho que o que determina as relações a serem estabelecidas é o que se busca e o que falta no que já se viveu. Como eu já brinquei de casinha, por muito tempo, ouso dizer que as relações depois de um determinado tempo são tóxicas. Todas elas. Invariavelmente. Acredito que as pessoas tem que viver a dois o tempo que lhes é oferecido, esgotar todas as possibilidades e deu. Depois disso vira qualquer coisa, acordo de interesses, incesto, acomodação. Acredito em sucessivas monogamias, para serem vividas cada uma a seu tempo. “que não seja infinito posto que é chama, mas eterno enquanto dure”. Ponto. Sábio Vinícius de Moraes.
Quanto à tribo dos solteiros, penso que, a carga cultural imposta às mulheres, mais do que romantismo, dificulta separar o amor sagrado do amor profano. Pra mim, pelo menos, vem de um probleminha de alto-estima, ou seja: se é tão bom ficar comigo, por que ele não se satisfaz? Se não satisfaz, tá bom, sem problemas, vamos cada um pra um lado achar o que estamos procurando. O problema é que os homens nunca conseguem ser honestos com isso. Sabe por quê? Porque não seguram a onda da infidelidade da parceira, infidelidade esta que tanto pregam. Quando algo não está bem, enquanto as mulheres sabem o que acontece (explicita ou intuitivamente, as mulheres sempre sabem), os homens fazem de conta que nada está acontecendo. Sempre acham que dá pra fazer omelete sem quebrar os ovos. Guris, vou contar uma coisinha pra vocês: não dá. E se sua parceira não está satisfeita com você, ela vai achar uma solução; com ou sem você. A diferença é que vocês deixam rastros. A cultura machista quase que impõe a vocês compartilhar a infidelidade, de alguma maneira. Mulheres não precisam dessa aprovação.
Meninos: não sei se alguém ainda acredita em amor pra vida toda. Mas se for pra meia vida ou pra ¼ de vida, ou se for pra se apaixonar por ½ hora (o que é mais freqüente): queremos que seja especial, ok? Queremos ser únicas, inesquecíveis, arrebatadoras. Homens são diferentes de mulheres. Enquanto vocês querem ser os primeiros, nós queremos ser as últimas. Não queremos saber qual é a gostosa que vocês veneram no momento (sim, porque vocês são primitivos ao ponto de admitir que desejam outra mulher de acordo com as oscilações da estética, da mídia ou da contracultura).
O que os homens devem fazer para manter o amor vibrante? Bom, depende de cada mulher; vamos parar com esse papo de que homens e mulheres são sacos de gato, em que cabe tudo? Pelo menos para G1, G2, G3 e G4, cada uma é um universo e cada parceiro ideal tem seu respectivo correspondente. Não tente, nem em sonho, achar que poderia satisfazer a todas sendo um só. Este seria seu primeiro erro fatal, a descartar o interesse de todas, sumariamente.

Daniela disse...

É segunda-feira de manhã e só tomei suco de laranja até agora. Portanto, não sei se estou habilitada a participar desse debate... hahahaha
Estou feliz em ver que o assunto está rendendo e maravilhada com a troca que estamos vivenciando. Amigos e álcool, o bálsamo! rsrsrs
Amor sagrado e amor profano: interessantíssimo! Amor sempre é bom! Sexo também (pronto, lá vem a fálica, dirão).
Realmente, homens e mulheres são universos densos e complexos. No entanto, está faltando vinho no meu sangue para poder discorrer um pouco mais sobre o tema nesse momento...